| Administração | Carreiras | Comunicação | Em Pauta | 
| IBRI Notícias | Investimentos | Mercado de Capitais | Relações com Investidores | 
A pergunta surge no centro de uma polêmica sobre  o papel do homem como  protagonista de uma aceleração de mudanças no clima e da  necessidade de  redução da emissão de dióxido de carbono (CO2) e outros gases   poluentes da atmosfera, sob pena de enfrentarmos alterações climáticas   catastróficas para a qualidade e continuidade da vida no planeta. A  discussão,  que envolve defensores da redução de CO2 já, céticos e  precavidos, contribui  para se avaliar com mais propriedade a questão da  sustentabilidade, além de ser  fundamental para nortear decisões de  investimento público e privado; direcionar  estratégias para a  perenidade das empresas e orientar mudanças de comportamento  econômico e  social.           
A polêmica sobre o aquecimento global ganhou  grande  visibilidade recentemente com a divulgação no Wall Street Journal, um   dos mais importantes jornais de economia e finanças do planeta, de um  artigo  assinado por 16 cientistas que contestam a existência de uma  mudança climática  provocada pelo aumento das emissões de CO2,  decorrentes de atividades humanas.  No artigo, os cientistas são  categóricos ao afirmar, por exemplo, que a adoção  de políticas  agressivas de controle de gases de efeito estufa não se justifica,   mesmo que se aceite as previsões climáticas do Painel Intergovernamental  sobre  Mudanças Climáticas (IPCC sigla em inglês) da Organização das  Nações Unidas  (ONU), criado para avaliar os aspectos científicos do  sistema climático. Entre  os 16 cientistas que assinaram o artigo  publicado pelo conceituado jornal  americano estão pesquisadores e  professores como Richard Lindzen, professor de  ciências atmosféricas do  MIT (Massachusetts Institute of Technology), William  Happer professor  de física de Princeton, Michael Kelly, professor de Tecnologia  da  Universidade de Cambridge, Antonio Zichichi, presidente da Federação  Mundial  de Cientistas, em Genebra, além de membros da Royal Duch  Serviço Metereológico,  Sociedade Americana de Física.