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Governança & Mercado

Quais São as Armadilhas Presentes nas Decisões dos Governantes Corporativos?

Tomar decisões é uma das funções mais relevantes da administração, exigindo que os dirigentes organizacionais façam escolhas sobre o futuro com base em informações imperfeitas ou incompletas.

Douglass North, laureado com o Prêmio Nobel de Economia em 1993 pelos seus estudos e pesquisas sobre institucionalismo econômico, afirma que os modelos decisórios das pessoas são muito específicos, mudando de indivíduo para indivíduo, sendo afetados não apenas pelas limitações cognitivas, mas também pelas suas motivações. Nesse sentido, a teoria das expectativas racionais, ainda que interessante no estudo da Economia, não corresponderia, exatamente, à realidade prática das decisões. Estudiosos têm analisado as formas como a mente funciona na tomada de decisões, em estudos de laboratório e de campo, os quais revelam a existência de rotinas inconscientes para lidar com a complexidade inerente à maioria das decisões. John S. Hammond, Ralph L. Keeney e Howard Raiffa, no artigo The hidden traps in decision making (Harvard Business Review, 1998), argumentam que tomar decisões é o mais importante trabalho de um executivo, sendo, também, o mais difícil e arriscado. Os autores examinaram um conjunto de armadilhas psicológicas particularmente relevantes na tomada de decisões; neste breve artigo, comentaremos cinco, lembrando que elas não esgotam o trabalho dos três pesquisadores mencionados.


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