Administração

ULTRAPAR PIONEIRISMO EM GOVERNANÇA

Se uma palavra pode definir a Ultrapar, um dos maiores grupos empresariais brasileiros, é pioneirismo. Nas relações com o mercado, não poderia ser diferente. Desde muito antes do termo Governança Corporativa tornar-se difundido no Brasil, a companhia já adotava práticas que visavam a sustentabilidade dos seus negócios e o alinhamento de interesses de todos os acionistas e gestores. Seu último passo marcou mais uma quebra de paradigma: os controladores decidiram pela conversão das ações preferenciais em ordinárias e o ingresso no Novo Mercado. Quanto a empresa precisava captar? Nada.

A decisão da Ultrapar de anunciar o ingresso no Novo Mercado e pulverizar o controle, ao contrário da maioria das empresas que deram os mesmos passos, não está relacionada a uma nova emissão de ações. A companhia não precisa de recursos no curto prazo. “Os controladores abriram mão do poder de controle para perenizar a empresa e seu crescimento. Buscamos alinhar os interesses de todos os acionistas”, conta o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, André Covre. A operação resultou no melhor dos dois tipos de ações: agora os papéis da Ultrapar contam com elevada liquidez e dão direito a voto.

Ao aderir ao Novo Mercado, a Ultrapar decidiu ir mais além e incorporou aos seus estatutos as propostas de evolução de governança rejeitadas pelas empresas que participam do segmento. Seu padrão de governança excede os requisitos do Novo Mercado. “No nosso caso, vimos que muitas das alterações propostas pela bolsa para as empresas do Novo Mercado, que não foram aprovadas, eram úteis na nossa governança”, justifica.


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