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Mercado de Capitais

A DÉCADA DO MERCADO DE AÇÕES

Terminamos a primeira década do século 21 com um grande avanço no Brasil. Vivemos um período de crescimento sustentado, com baixos níveis de inflação e redução das desigualdades sociais. O País ganhou importância no cenário internacional e hoje já vislumbra a posição de potência emergente. Fundamental para o progresso do Brasil neste período foi o desenvolvimento do mercado de capitais e seu papel no financiamento das empresas

Na década encerrada em 2000, o mercado de capitais teve uma atividade modesta, sendo utilizado principalmente como instrumento para os processos de privatização. Apenas 17 empresas abriram o capital no período. Do volume total de ofertas de ações (US$ 10,8 bilhões), 68,5% foram ligadas a vendas do governo e 31,5% ligadas a captações por empresas privadas. A partir do fim de 1997, com o estouro da crise da Ásia, seguida de várias outras (Rússia, Argentina, Brasil, etc.), a atividade reduziu-se dramaticamente. Entre 1998 e 2003, apenas três empresas abriram capital. Neste período de crise, os participantes de mercado se conscientizaram de que parte do problema estava no aparato regulatório e se movimentaram para melhorá-lo. Duas iniciativas mostraram-se especialmente bem-sucedidas e merecem destaque - a criação do Código de Auto-Regulação de Ofertas Públicas da Anbid (hoje Anbima), que buscava melhorar a qualidade das informações prestadas aos investidores nos prospectos das ofertas de ações e debêntures, e a criação, pela Bovespa, do Novo Mercado e demais níveis diferenciados de governança corporativa. Seguiram-se a estes vários outros importantes aperfeiçoamentos regulatórios implementados pela CVM.


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