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17º ENCONTRO NACIONAL DE RI DEBATE COMUNICAÇÃO, GOVERNANÇA & GESTÃO DE CRISE

O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e a ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas) receberam profissionais de Relações com Investidores e a comunidade financeira, nos dias 14 e 15 de julho de 2015, na Fecomercio, em São Paulo, para o 17ª Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais.

Geraldo Soares, presidente do Conselho de Administração do IBRI, Antonio Castro, presidente da ABRASCA, e Leonardo Pereira, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) abriram o evento que contou com presença de mais de 650 pessoas entre palestrantes, participantes e jornalistas.

Soares enfatizou a importância do relacionamento do profissional de RI com o Conselho de Administração e mencionou que cada vez mais os investidores querem debater com os Conselheiros. Ele lembrou o papel do planejamento estratégico para a companhia e disse ser preciso pensar no longo prazo.

Um dos temas discutido no Encontro Nacional foi a gestão de crise e como apontou Castro as expectativas para 2015 ainda não são boas, inclusive com a queda do PIB (Produto Interno Bruto). “O ano de 2014 foi difícil e poucos setores conseguiram se destacar, como bancos e serviços financeiros e educação”, explicou. Para ele, as expectativas de recuperação da economia devem acontecer a partir de 2016.

Leonardo Pereira, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), chamou atenção na abertura para a importância do profissional de RI na adoção das práticas de Governança Corporativa pelas companhias. Ao apontar o progresso na área de Governança no Brasil, Pereira disse ser natural a cobrança por avanços. Ele mencionou a discussão do Código Nacional de Governança Corporativa, iniciativa de 12 entidades do mercado de capitais, e que deve ser lançado em 2016. Para ele, o debate é fundamental e ter um código único será positivo para investidores e analistas.

Comunicação
O primeiro painel discutiu “A comunicação da empresa com o mercado de capitais e a participação dos conselheiros de administração no processo. O uso da informação ao longo do tempo e os efeitos na evolução da empresa”.

“O Conselho de Administração tem um papel de mudança de cultura. Comunicar em momentos de crise é fundamental e ao mesmo tempo é desafiador, pois algumas áreas da empresa não desejam se comunicar nesses momentos”, enfatizou Leonardo Pereira.

Osvaldo Schirmer, presidente do Conselho de Administração das Lojas Renner, disse que os conselheiros precisam ter disponibilidade e serem ativos para colaborarem com a área de Relações com Investidores na comunicação com o mercado.

José Luciano Penido, presidente do Conselho de Administração da Fibria, enfatizou que é preciso comunicar tanto nos momentos bons, quanto nos difíceis. Segundo Penido, é fundamental que haja equidade no acesso das informações divulgadas pela empresa. “Nada substitui a conversa presencial”, acrescentou. Ele mencionou a importância dos profissionais de RI no relacionamento com analistas, investidores e futuros acionistas.

Geraldo Soares, moderador do painel, indagou Leonardo Pereira sobre as mídias sociais e a utilização desses canais pelas companhias abertas. O presidente da CVM salientou a importância de se manter o princípio de equidade com as informações divulgadas.

Os participantes do painel chamaram atenção para a qualidade das informações, especialmente no que diz respeito ao excesso de informações que não são úteis para os usuários. Soares enfatizou a importância que os relatórios sejam concisos.

Expectativas e Recomendações
No início da palestra “O mercado de capitais atual: expectativas, recomendações para as empresas em particular sobre as atitudes de comunicação com o mercado”, proferida por Roberto Teixeira da Costa, membro do Conselho de Administração da SulAmérica, lembrou que a lei do mercado de capitais brasileiro está completando 50 anos em 2015 e as evoluções no período. Citando o economista Roberto Simonsen, Costa mencionou a importância de se manter o otimismo, referindo-se ao atual estágio da economia brasileira. “Há um percurso trabalhoso, doloroso. E é preciso pensar no longo prazo”, ressaltou.

Roberto Teixeira da Costa destacou as dificuldades de crescimento do mercado de capitais com as elevadas taxas atuais de juros. Sobre a crise que acomete o cenário político nacional, Costa foi enfático: “A ética no Brasil vai se alterar. O Brasil vai passar a ter relações diferentes com os outros países do mundo”, opinou. De acordo com ele, o Brasil precisa ter presença maior no mercado internacional. “O país tem grande potencial e deve superar a crise”, acrescentou

Governança do IFRS
O segundo painel do evento teve como tema “Governança do IFRS - a participação brasileira atual e a importância para a comunidade financeira”, moderado por René Martins, conselheiro do IBRI e diretor de Relações com Investidores do Grupo Globo.

Maria Helena Santana, Trustee da IFRS Foundation e ex-presidente da CVM, observou que as normas contábeis internacionais (em inglês, IFRS - International Financial Reporting Standards) têm se disseminado pelo mundo, principalmente a partir da crise internacional de 2008.

Amaro Gomes, Board Member do IASB (International Accounting Standards Board), apresentou os grandes desafios do IFRS. O peso do Brasil no IASB foi um dos pontos valorizados por Amaro Gomes. “Temos um grupo dentro do IASB que discute aspectos técnicos. E o Brasil é o único país com dois representantes nesse grupo. Ou seja, estamos crescendo a nossa participação e isso é muito importante”, afirmou.

O RI em tempos de crise
“O RI tem que ser envolvido no processo de governança corporativa da companhia, pois é responsável também com a comunicação com o mercado”, destacou Rodrigo Lopes da Luz, presidente executivo do IBRI.

Rodrigo Luz moderou o terceiro painel “Governança Corporativa em RI em tempos de crise” e mencionou que independente do tipo de crise (setorial ou geral) em algum momento se enfrenta períodos de turbulência.

Para o presidente executivo do IBRI, um dos papéis do RI em momentos de crise deve ser manter o valor da companhia e reduzir a assimetria de informações. Daniela Bretthauer, diretora adjunta de Relações com Investidores do Magazine Luiza, relatou que em 2005 a empresa optou pela entrada de um sócio estratégico ao vender 12% de sua participação para o fundo de private equity Capital Group, exigindo, assim, mudanças na governança da empresa. “Foi preciso refazer o Conselho, pois antes ele era composto apenas por familiares”, comentou.

Luzia Hirata, analista do Santander Asset Management, destacou a importância da comunicação clara e transparente. “Para nós é muito importante ter a informação o mais rápido possível para fazer uma análise adequada”, enfatizou. Segundo ela, ter a clareza na informação é relevante do ponto de vista de análise de investimentos.

Para Maria Isabel Bocater, sócia do Bocater, Camargo, Costa e Silva Advogados, em momentos de crise é preciso saber a dimensão de eventuais danos e manter a calma, mesmo que não seja uma tarefa fácil. Ela sugere que se monte um Comitê de Crise para que se possa apurar o que aconteceu, além de utilizar o canal de comunicação via área de Relações com Investidores.

Gestão de Crise: Pesquisa IBRI-Deloitte - Governança e RI
O painel quatro teve como palestrante Bruce Mescher, sócio da Deloitte, e debatedores Ross Kaufman, sócio da GreenbergTraurig; José Pela Neto, gerente da área de controladoria em Gestão de Riscos Empresariais da Deloitte, e André Luiz Gonçalves, vice-presidente do Conselho de Administração do IBRI e gerente geral de Relações com Investidores da Fibria Celulose.

Na opinião de Gonçalves, a participação do profissional de RI na gestão de crise é relevante, especialmente, na comunicação da empresa com o mercado de capitais.

Durante o painel, houve a divulgação dos resultados da pesquisa IBRI-Deloitte sobre “Governança em RI”, que destacou o papel do profissional de Relações com Investidores como estrategista. A pesquisa apontou que existe forte relação entre boas práticas corporativas e o impacto na retenção e atração de investidor.

 “Fizemos a pesquisa para trazer algumas tendências atuais da dinâmica entre acionistas e empresas. E como esses tópicos estão afetando a área de Relações com Investidores”, disse Bruce Mescher, sócio da Deloitte.

A pesquisa contou com 54 respostas de um estudo que foi dividido em três blocos: “Primeiro exploramos a relação entre a Governança Corporativa e a crise. No 2º bloco, foi abordado o engajamento e o terceiro bloco demonstrou o ativismo em ascensão”, descreveu Mescher.

José Pela Neto observou que nos momentos de crise é relevante que a área de RI e os conselheiros discutam os riscos envolvidos.

Ross Kaufman, sócio da GreenbergTraurig, lembrou o quanto pode ser alto os custos de uma crise. “Há despesas com investigação, recuperar reputação e os custos crescentes de acordos”, observou Kaufman.

Targeting
“Não existe programa de targeting estático, ou seja, é preciso acompanhar as mudanças no perfil do investidor, bem como a migração de recursos”, destacou Bernardo Rothe, gerente geral de Relações com Investidores do Banco do Brasil, no painel 5 Targeting – acesso aos mercados desenvolvidos e as experiências em superar as dificuldades no atual cenário macroeconômico”.

Nuno da Silva, diretor de DRs para América Latina do BNY Mellon, destacou que cada empresa deve buscar o perfil (targeting) de investidor a ser buscado no mercado. “Não há uma receita válida para todas as companhias”, destacou.

O executivo apresentou resultados de estudo do BNY Mellon que examinou a forma como a comunidade de investimento da América do Norte percebe o atual acesso a empresas de fora dos Estados Unidos e Canadá.

Ele mencionou que 43% dos investidores consideram mediano ou fraco seu atual nível de acesso corporativo a empresas de fora da América do Norte, sendo o índice impulsionado por investidores insatisfeitos de cidades secundárias. “O Brasil melhorou muitos as práticas de governança nos últimos anos e, consequentemente, atraiu mais capital e investidores”, destacou Nuno da Silva.

Antonio Castro, presidente da ABRASCA e moderador do painel, apontou mudanças geográficas na busca de investidores. Segundo Castro, no passado era comum as empresas concentrarem esforços em buscar investidores nos Estados Unidos. “Hoje é importante diversificar, pois os investidores são globais”, comentou.

Fabio Cefaly, gerente de RI da Natura, relatou a experiência da empresa e enfatizou ser preciso incluir o programa de targeting nas metas de RI. “É preciso ter certeza com qual investidor quer falar e buscar o perfil mais adequado para a companhia”, afirmou. Ao ser indagado sobre a necessidade de balancear concentração de investidores com liquidez das ações, Cefaly disse que não existe padrão único para encontrar a porcentagem entre investidores que fornecem liquidez e aqueles que oferecem estabilidade.

Impacto dos resultados trimestrais e anuais
O painel seis abordou a “Divulgação de resultados trimestrais e anuais. Sua eficácia e propostas para discussão” e foi moderado por Lélio Lauretti, membro do Conselho da ABRASCA e do Comitê Superior de Orientação, Nomeação e Ética do IBRI.

Lauretti destacou a demasiada importância dos relatórios trimestrais e seu impacto no mercado. Há claras distorções, apontou. Um exemplo é o caso do Twitter que apresentou um lucro pouco abaixo da expectativa dos analistas e o mercado acabou penalizando as ações. Ora, não teve absoluta importância o fato de que a empresa quase dobrou o seu lucro?”, indagou Lauretti.

Marcel Moraes, analista do Deutsche Bank, respondeu a questão da importância dos relatórios trimestrais. “Do lado da corretora, o relatório trimestral é muito importante, pois vivemos em um momento de desafios econômicos. Eu cubro varejo e as vendas neste setor continuam se deteriorando. E o relatório trimestral traz informações sobre até que ponto as empresas estão sendo afetadas pela conjuntura”, comentou.

Segundo Moraes, a uniformidade da informação é muito importante, pois o mercado necessita de informações precisas, caso contrário se corre o risco de facilitar o fluxo de informações privilegiadas.

Ao ser questionado por sua posição em relação à prática de “preview” (dados informados ao mercado antes da divulgação oficial), Guilherme Luiz Nahuz, conselheiro do IBRI e superintendente de RI da SulAmérica, demonstrou os pontos que o levam a ser contra a esse tipo de procedimento. “A priori estaria se fazendo algo ilegal ao se divulgar informações ainda não oficiais. A divulgação de informações deve acontecer de forma equânime. Sou absolutamente contra que as companhias passem preview”, declarou.

NIRI
Jim Cudahy, novo presidente do NIRI (National Investor Relations Institute), realizou palestra na 17ª edição do Encontro Nacional de RI e Mercado de Capitais. O moderador da palestra, Ricardo Florence, conselheiro de Administração do IBRI, agradeceu a presença de Cudahy e lembrou que o NIRI participa do Encontro há alguns anos.

Cudahy compartilhou algumas impressões de evento recente do NIRI em Chicago e citou a pressão que as empresas sofrem para cumprir metas de curto prazo. De acordo com o presidente do NIRI, uma das discussões no evento foi como os líderes corporativos podem se engajar com fornecedores de capital de longo prazo.

Durante a palestra Jim Cudahy anunciou que o NIRI está preparando a certificação para o profissional de RI norte-americano a exemplo do que já ocorre no IBRI. O executivo apontou os benefícios do programa de certificação, sendo eles: produção de conhecimento, visto que o programa vai abordar 10 matérias relacionadas ao profissional de Relações com Investidores; comparabilidade ao reconhecer as melhores práticas de RI e atrair talentos para a profissão.

RI e planejamento estratégico
“Abrir capital significa uma mudança de cultura e não apenas captar recursos via mercado de capitais”, enfatizou Mauro Rodrigues da Cunha, presidente da AMEC (Associação de Investidores no Mercado de Capitais) e moderador do painel “A Contribuição do RI para o planejamento estratégico da Companhia”.

Tiago Curi Isaac, superintendente de Relações com Empresas da BM&FBOVESPA, chamou atenção ao mencionar que muitas empresas terceirizam seu planejamento estratégico, o que em sua visão, deve ser feito pela empresa junto com o profissional de RI. “O RI tem uma visão sistêmica da companhia e deve conduzir o planejamento e a gestão estratégica da empresa”, comentou.

Tiago Isaac destacou, também, o papel do Relações com Investidores em levar para a empresa as solicitações de informações dos acionistas e contribuam, também, para o planejamento estratégico.

De acordo com André Cazotto, gerente de RI da Cielo, o mapeamento da base acionária é muito importante para a construção do planejamento estratégico. “A Cielo utiliza estudo de percepção onde é possível pontuar os principais pontos do planejamento estratégico e do plano de RI e com isso promover melhorias”, mencionou.

Na Gol o RI secretaria todas as reuniões do Conselho de Administração, como relatou Edmar Lopes, vice-presidente de Finanças e RI da GOL, informou que o profissional de RI participa de reuniões do Conselho de Administração da companhia. De acordo com Lopes, o RI fornece nas reuniões as informações sobre o mercado e alinha as estratégias de comunicação. “O RI traz a voz das ruas e municia a empresa com informações que são importantes do ponto de vista estratégico”, enfatizou.

O economista Alexandre Schwartsman realizou palestra, fazendo um balanço da economia brasileira. Ele traçou um cenário de dificuldades, prevendo uma inflação entre 9,5% a 10% para este ano e que as taxas de juros tendem a permanecer altas.

“O país está passando por um grande processo de desaceleração da economia e a média de crescimento no governo Dilma está bem abaixo da mundial. Portanto, não estamos sendo afetados por uma crise global, como insistem afirmar algumas fontes do governo”, afirmou.

Schwartsman também opinou a respeito do grau de investimento da economia brasileira. “Do ponto de vista prático de risco, o Brasil já perdeu o grau de investimento, embora não oficialmente, concluiu.
 
O evento teve encerramento feito por Geraldo Soares, presidente do Conselho de Administração do IBRI, e por Antonio Castro, presidente da ABRASCA, que agradeceram participantes, palestrantes, patrocinadores, apoiadores e organizadores.

O evento foi patrocinado pelas empresas: Banco do Brasil, Bloomberg, BM&FBOVESPA, BNY Mellon, Bradesco, CEMIG, Chorus Call, Deloitte, Deutsche Bank, Diligent Board Member Services, Economatica, GreenbergTraurig, Itaú Unibanco, J.P. Morgan, MZ, Oliveira Trust, Petrobras, RIWeb, RR Donnelley, Sabesp, Sherpany, SulAmérica, TheMediaGroup, VALE, Valor Econômico e Wittel, e apoio de mídia da Revista RI.

Jim Cudahy, novo presidente do NIRI, compartilha experiências sobre Relações com Investidores

“Os profissionais de Relações com Investidores brasileiros estão lidando com os mesmos temas que os norte-americanos. Há uma vontade de se trabalhar para encontrar soluções comuns que ultrapassem fronteiras”, destacou Jim Cudahy, novo presidente do NIRI (National Investor Relations Institute).

Cudahy realizou palestra na 17ª edição do Encontro Nacional de RI e Mercado de Capitais, no dia 15 de julho de 2015, na FECOMERCIO, em São Paulo, e comentou os principais pontos debatidos na Conferência Anual do NIRI, realizada em Chicago, nos Estados Unidos.

Desde o início de 2015 na presidência do NIRI, Cudahy atuou anteriormente como diretor executivo e CEO da NCRA (National Court Reporters Association). Dentro de uma carreira que se estende por 24 anos de trabalho e em torno de associações, Jim Cudahy trabalhou por nove anos no CFA Institute, como vice-presidente de Marketing e Comunicação.

Durante a Conferência Anual do NIRI, Cudahy destacou que houve muita discussão sobre as experiências dos membros ao se comunicarem com acionistas ativistas. “Um dos temas que falamos bastante foi sobre nosso Programa de Certificação do NIRI que será lançado em 2016”, relatou. Ele mencionou que Dominic Barton, diretor-gerente da empresa da McKinsey & Company abriu o evento do NIRI, compartilhando seus pensamentos sobre o que ele vê como necessidade do mercado de capitais global em termos de investimentos no longo prazo.

“É um desafio especialmente durante uma época em que há pressão de ativistas e outros acionistas na busca de rápido retorno sobre os seus investimentos”, comentou.

Cudahy ficou impressionado com a grande participação dos executivos de Relações com Investidores no Encontro Nacional.

O presidente do NIRI destacou o comprometimento dos profissionais brasileiros em evoluir nas práticas de transparência para atrair investidores globais.

Em sua primeira visita ao Brasil, o novo presidente do NIRI ressaltou o tamanho do Brasil e a receptividade da população. “A tecnologia vai mudar o modo de trabalhar dos profissionais de RI de maneira que ainda não sabemos, o que exigirá atualização constante”, opinou ao falar do futuro da profissão de RI.

Cudahy observou que há 10 anos, as pessoas não sabiam o que eram as redes sociais conectadas e certamente nem como afetariam as companhias e as informações compartilhadas com os investidores, em particular. “Ninguém sabe o que vai acontecer com exatidão, especialmente com o mercado de capitais e as companhias, mas certamente a tecnologia vai mudar o trabalho dos profissionais de maneira que ainda não compreendemos”, concluiu.


Continua...