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PRÊMIO APIMEC IBRI POR MARIA CLAUDIA BIOLCHINI

A relevância de estimular o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro por meio do patrocínio do Prêmio APIMEC IBRI” - Maria Claudia Biolchini, Business Officer do escritório de representação do The Bank of New York Mellon no Brasil, comenta a iniciativa do Prêmio APIMEC IBRI e sua importância para o sistema financeiro.

O Prêmio APIMEC IBRI foi instituído com o objetivo de destacar profissionais, empresas e órgãos que contribuam significativamente para o aprimoramento técnico e o desenvolvimento do mercado de capitais. Além de estimular o crescimento das áreas do setor e disseminar boas práticas e iniciativas por meio da valorização dos profissionais do sistema financeiro, o Prêmio almeja ter um mercado de capitais cada vez mais forte, ativo e com regras claras em sintonia com as melhores práticas.

O The Bank of New York Mellon, que disponibiliza serviços de Depositary Receipts no Brasil por meio de seu escritório de representação, patrocinou o 1º Prêmio APIMEC IBRI.

“A companhia entende a relevância do papel do profissional de Relações com Investidores e dos analistas de valores mobiliários para o sistema financeiro. É importante contar com uma iniciativa que reconhece os esforços e os destaques do mercado de capitais, objetivando o desenvolvimento de empresas e da economia do próprio país”, destaca Maria Claudia Biolchini, Business Officer do The Bank of New York Mellon no Brasil.

O Prêmio APIMEC IBRI, que possui abrangência nacional e é realizado pela APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) Brasil e pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), busca disseminar melhores práticas e também destacar profissionais que atuaram de forma qualificada no mercado. Em 2020, devido ao período excepcional e de incertezas trazidas pela pandemia, constatou-se um número maior de pessoas físicas como investidores, o que exigiu uma comunicação mais didática e assertiva para os analistas de Relações com Investidores.

Este ano, passado o período de maior impacto após a chegada da pandemia, o cenário segue desafiador para esses profissionais, que vêm derrubando barreiras e superando expectativas. Na análise da executiva do BNY Mellon, “mesmo diante de tantos desafios na economia do país, o mercado de capitais brasileiro conseguiu se manter ativo e superar de forma notável e criativa esse momento difícil, uma vez que pudemos contar com profissionais cada vez mais antenados com as tendências mundiais de investimentos e cada vez mais conectados com os seus clientes, fazendo um grande trabalho para democratizar o acesso a investimentos com ajuda de meios digitais”.

Alguns efeitos mais perceptíveis do enfrentamento da pandemia no mercado de capitais, segundo Maria Claudia, foram a alta volatilidade e a insegurança dos investidores, o que acabou acarretando uma fuga de capital do mercado brasileiro logo nos primeiros meses. “No início da pandemia, os fundos de ações sofreram uma desvalorização, o que fez com que investidores realizassem resgates de fundos, deixando o mercado descapitalizado. No entanto, tivemos uma recuperação relevante dos ativos e encontramos uma taxa de juros em um patamar consideravelmente mais baixo, o que fez com que uma grande parcela de investimentos no mercado de renda fixa desse lugar a fundos mais sofisticados. Nesse cenário, a capacidade de diversificar as carteiras tornou-se essencial para todos os tipos de investidores, o que inclui a alocação de ativos com maior potencial de retorno e o investimento no exterior”, comenta.

A indústria de fundos de investimentos no Brasil é uma das maiores do mundo e tem um patrimônio líquido equivalente a 80% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Como um país emergente, o Brasil está reagindo bem no processo de retomada da economia apesar de um câmbio bastante desfavorável para a moeda brasileira, o que demonstra o quanto o país está evoluindo nesse setor. Para a executiva do BNY Mellon, “esse patamar só foi alcançado, pois contamos com profissionais qualificados e resilientes no mercado de capitais, que precisaram inovar e encontrar maneiras para que se percebam as vantagens da indústria e também continuar fazendo o seu trabalho”.

Para desenvolver ainda mais os profissionais da área e se manter ativo nesse propósito, o BNY Mellon está promovendo diversos webinars para seus clientes com o intuito de discutir tendências do mercado e gerar engajamento para a comunidade de Relações com Investidores. Os temas abordados nos webinars são variados, tratando desde práticas de ESG (do inglês Environmental, Social and Governance; em português, ASG – Ambiental, Social e Governança), impacto da Covid-19, nova realidade virtual sob a ótica da gestão de investimentos e tendências globais nas Relações com Investidores até debates sobre diversidade e inclusão.

Em maio deste ano, a companhia global de investimentos realizou o Future First Forum, um fórum que destacou as questões de ESG por diferentes perspectivas considerando que a adoção dessas práticas está se tornando norma nas tomadas de decisão por investidores e profissionais de RI de todo o mundo.

O evento on-line reuniu especialistas do setor para discutir as inovações que estão ajudando as empresas a ter um impacto positivo nas pessoas, nas comunidades e no planeta, ao mesmo tempo em que geram valor a longo prazo. Dentro dessa agenda, houve uma palestra de Mark Carney, ex-presidente do Banco da Inglaterra, e uma série de painéis mostrando como mensurar o impacto socioambiental, como efetuar mudanças significativas e o papel da infraestrutura de mercado no estabelecimento de diretrizes de ESG.

“Cumprindo nossa estratégia ambiental, social e de governança, consideramos que devemos incentivar a mudança de comportamento por meio das nossas próprias práticas corporativas, abordando os impactos de questões globais para os negócios e contribuindo para oportunidades que ajudam as comunidades a prosperar. Expandimos nossas ações ao fornecer produtos e serviços que capacitam nossos clientes a atingir seus próprios objetivos. Dessa forma, aceleramos a evolução do ESG – em nome de clientes, investidores, comunidades e todas as partes interessadas – para causar um impacto positivo nas pessoas e no planeta”, conclui Maria ClaudiaBiolchini.

2º Prêmio APIMEC IBRI
A solenidade do 2º Prêmio APIMEC IBRI está prevista para 07 de dezembro de 2021, às 18:30. A premiação de abrangência nacional é realizada pela APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) e pelo IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores). A escolha foi feita por meio de votação online. A votação é direta e realizada por analistas “Pessoa Física” credenciados e associados pela APIMEC Nacional, além de associados efetivos do IBRI. A seguir, o regulamento da 2ª edição do Prêmio APIMEC IBRI 2021 aprovado em 19 de agosto de 2021.


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