Relações com Investidores

RIO MONEY FAIR: A FEIRA DO DINHEIRO

Nos próximos dias 9 e 10 de maio, com o apoio de algumas das mais representativas entidades do mercado de capitais do País, o Instituto IBMEC realizará a Rio Money Fair - A Feira do Dinheiro. À frente do projeto, que pretende entrar para o calendário carioca de grandes eventos do mercado, está Thomás Tosta de Sá, presidente da entidade e ex-presidente da CVM - Comissão de Valores Mobiliários.

“Há alguns anos, não só o Rio de Janeiro, mas o País já merecia a promoção de uma feira como essa. E o ‘timing’, com a retomada - mesmo que lenta - da economia, não poderia ser mais adequado”, pontua Tosta de Sá. Acompanhe a entrevista.

RI: O que é a Rio Money Fair?

Thomas Tosta de Sá: A feira representa uma oportunidade única para pequenas, médias e grandes empresas, empresários e empreendedores dos mais diversos setores da economia, poupadores e investidores. Todos eles poderão encontrar nos dois dias de evento os principais agentes de mercado, e estes deverão apresentá-los e orientá-los para as melhores escolhas – diante de um amplo leque de veículos – às mais acessíveis e bem estruturadas fontes de recursos. Individualmente ou não, qualquer participante terá acesso às melhores alternativas do mercado, tanto para poupar quanto para investir os seus recursos.

RI: Seria, então, um grande “ponto de encontro” de quem tem com quem precisa de dinheiro?

Thomas Tosta de Sá: Exatamente. Existem inúmeros e ainda não muito conhecidos instrumentos dos mercados de capitais, financeiro, previdenciário e segurador. Teremos representantes relevantes de cada um desses setores. Tudo de uma só vez, num só lugar: como você bem resumiu, um grande ponto de encontro entre quem precisa de recursos e quem tem recursos para oferecer. Isso é a Rio Money Fair.

RI: O sr. acredita que o momento é adequado para um evento como esse?

Thomas Tosta de Sá: Sem sombra de dúvida. O Brasil se encontra num momento especialmente desafiador. Se, de um lado, as incertezas foram parcialmente reduzidas, por outro há uma percepção clara de que as fontes públicas de recursos “secaram”. O governo tomou consciência de que as reformas estruturais são a principal barreira à redução da taxa de juros e ao desenvolvimento do País. A aprovação no Congresso da Proposta de Emenda à Constituição do Teto de Gastos e o encaminhamento das Reformas da Previdência e Trabalhista deixam evidente a mudança do modelo de desenvolvimento que vinha sendo perseguido pelo governo passado. Mas como se dará esse processo? E quais serão seus agentes protagonistas? É o que alguns dos maiores especialistas do mercado de capitais brasileiro tentarão responder nos painéis de debates da feira.

RI: Quais outros temas estarão na pauta?

Thomas Tosta de Sá: Posso listar alguns: Opções de Investimento e Perspectivas Econômicas para o Segundo Semestre de 2017; Infraestrutura e Logística – O Papel do Mercado de Capitais; Casos de Sucesso na Distribuição de Valores Mobiliários; Rumos do Empreendedorismo: Inovação e Tecnologia; Financiamento de Habitações de Interesse Social – Nova Fronteira Imobiliária; Privatizações e Perspectivas de Energia para o Brasil; Cooperativismo de Crédito como Fonte de Recurso. Como vê, temas os mais variados, embora com foco permanente nos instrumentos de acesso ao mercado de capitais.

RI: Que entidades estão apoiando a feira?

Thomas Tosta de Sá: Já temos formalizados os apoios de algumas das principais entidades ligadas ao mercado de capitais brasileiro, a começar pela própria BM&FBovespa - além de Abrasca, Abvcap, Anbima, ACRio, RioNegócios, Sescon/Rio de Janeiro, SNA e Ancord.

RI: Qual é o público-alvo e como será a dinâmica da feira?

Thomas Tosta de Sá: De forma prioritária, nossa programação vai ao encontro dos interesses de empresários, empreendedores, profissionais liberais e investidores, com a presença – e apresentações – de especialistas e figuras renomadas dos mercados de capitais, mas também da comunidade empresarial e de órgãos do governo. Trata-se de um público qualificado, em busca de informações e soluções para expandir ou gerar novas oportunidades de negócios. Paralelamente aos painéis de debates, teremos salas exclusivas para Rodadas de Negócios e, ainda, um amplo espaço para a exposição de stands. Além do Salão Nobre, com o ambiente ideal para networking durante os intervalos da programação.

RI: E por que na Bolsa do Rio?

Thomas Tosta de Sá: Não foi uma escolha aleatória. Recentemente, a BM&FBovespa ampliou seu espaço no Edifício Bolsa do Rio para tornar-se um grande Centro de Eventos. O local é emblemático: a Bolsa do Rio foi a primeira bolsa do Brasil e até o final da década de 1970, o maior centro de negociações do País. Este cenário merece ser, novamente, palco da retomada do mercado de capitais no Rio de Janeiro. O local também não poderia ser mais acessível: com a revitalização da Praça XV, a proximidade às barcas, metrô, ônibus e a chegada do novo VLT (que acessa o aeroporto Santos Dumont), os participantes terão diversas e fáceis opções para chegar ao evento com total praticidade e segurança.


Continua...