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IBRI REALIZA EVENTO SOBRE: EVOLUÇÃO DOS INVESTIDORES PESSOA FÍSICA NA B3 E OS DESAFIOS DOS PROFISSIONAIS DE RI

O IBRI promoveu, em 10 de setembro de 2020, videoconferência sobre “Evolução dos Investidores Pessoa Física na B3 e os Desafios dos Profissionais de RI”.

“Este evento é uma ótima oportunidade para o aprimoramento técnico e a troca de experiências”, destacou Graziela Fortunato, Doutora em Administração, especialista em Finanças, professora do IAG-PUC-Rio, e moderadora do debate.

Na ocasião, participaram como debatedores: Luiz Barsi, economista, advogado e maior investidor individual do Brasil; Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes & Pessoas Físicas da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão); e Ian Nunes, Head de Relações com Investidores da TEGMA Gestão Logística. Graziela Fortunato iniciou o evento fazendo menção ao Ofício Circular CVM/SEP 07/2020, que orienta as companhias abertas sobre lives com executivos. As regras envolvem a divulgação de informações relevantes, que se aplicam às transmissões ao vivo.

Em seguida, Graziela Fortunato questionou Luiz Barsi sobre a influência das lives e outras manifestações nas redes sociais nas decisões de investimento. Segundo Barsi, quanto mais informações forem disponibilizadas para o aplicador, é melhor para a decisão de investimento.

Ian Nunes vê o Ofício Circular CVM/SEP 07/2020 de maneira positiva, argumentando que serve para unificar um tipo de comunicação “que veio para ficar”.

Felipe Paiva concordou com Nunes e ressaltou que o Ofício não deve ser visto como um retrocesso. “Estamos chegando a 3 milhões de investidores na B3 e mais do que nunca precisamos de informações e as empresas necessitam se aproximar das redes sociais, uma vez que o alcance das informações atinge escala muito grande”, enfatizou.

A B3 lançou o Hub de Educação Financeira (https://edu.b3.com.br/), “para que os investidores possam compreender o funcionamento do mercado e onde estão investindo”, esclareceu Felipe Paiva.

Para Barsi, há uma grande diferença entre as dúvidas dos investidores individuais e a dos analistas de fundos, o que significa que a comunicação com esses públicos deve ser ajustada. Ian Nunes concordou com o posicionamento e complementou dizendo que é preciso ter empatia, e a comunicação deve ser clara e simples. “Trago isso para a área de RI da TEGMA S.A.”, relatou.

Função do RI
No que diz respeito aos indicadores de sustentabilidade, Ian Nunes acredita que o investidor tem que ver além deles, ou seja, “é preciso conhecer e se encantar com a empresa”. “O profissional de Relações com Investidores para se destacar, precisa buscar a transparência, eliminar jargões e ter simplicidade na comunicação”, observou Ian Nunes.

“A função do RI é muito importante, especialmente no momento que estamos vivendo. Essa profissão é essencial para manter o crescimento sustentável de investidores”, concluiu Felipe Paiva.

O evento teve o apoio institucional do IAG – Escola de Negócios da PUC-Rio e Revista RI, contando, também, com apoio tecnológico da TEN Sistemas e Redes.

Assista a videoconferência na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=yzoaR-4tgic&feature=youtu.be


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