Governança & Mercado

DOIS ANOS SE PASSARAM: COMO ANDA A GOVERNANÇA SOB DILMA ROUSSEFF?

Foram vencidos, no final de 2012, dois anos do governo Dilma Rousseff, que conclui, portanto, a metade do seu mandato, concedido pelos brasileiros nas eleições de 2010. Assim como fizemos em artigo aqui publicado há cerca de um ano, e antes de emitir nossa própria opinião, procuramos pesquisar percepções distintas sobre o primeiro biênio do governo, procurando equilíbrio, tanto quanto isso seja possível. Certamente, após dois anos, substancial volume de água rolou sob a ponte e a pergunta que se coloca é: a nau governamental navegou bem?

Segundo nossa modesta pesquisa, qualitativa e baseada em artigos da mídia impressa e da internet, a governança do Brasil no âmbito do Poder Executivo abrange os seguintes pontos positivos principais, neste primeiro biênio de governo, aqui elencados em prol de maior objetividade:

A líder do Poder Executivo brasileiro parece ter firmado um estilo próprio de governar, mais gerencial e menos político; usamos aqui a palavra estilo por que entendemos que, genericamente, o cargo presidencial tem ambas as características: a gerencial e a política. É ilusão achar que a presidente de República não tem forte atividade política, durante um dia de trabalho típico; isso não seria possível, dadas a natureza de sua posição e as características da governança mais ampla dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Mas por que consideramos o estilo mais gerencial e menos político um ponto positivo? Acreditamos que o modo Dilma Rousseff de governar confere à mesma diferenciação em relação a um predecessor com popularidade estratosférica ao término de seu mandato, cujo estilo de governar pendia para o quadrante político (um case reconhecido por vários acadêmicos como sendo excepcional para estudos sobre liderança e comunicação).


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