Em Pauta

REVISTA RI 25 ANOS: FAZENDO HISTÓRIA NO MERCADO DE CAPITAIS

Há 25 anos, em março de 1998, surgia no Brasil a primeira revista mensal focada em Relações com Investidores e Mercado de Capitais. E foi sua ênfase em temas ainda pouco debatidos na época - mas que se tornaram de grande relevância para o desenvolvimento do nosso mercado - que a Revista RI se firmou como leitura obrigatória entre representantes do setor e principais players do mercado, se consolidando como a principal e mais longeva revista da história do mercado de capitais brasileiro.

“A Importância da prática de um bom Disclosure”. Este foi o tema de capa da edição número 01 da Revista RI. Era março 1998 e o ciclo de crescimento do mercado de capitais da década de 90 começava a se aproximar do fim. A economia brasileira havia ganhado quatro anos antes uma nova moeda: o Real (R$), depois de diversos planos econômicos mirabolantes para conter a inflação. Na época, além da estabilização econômica, uma série de mudanças estruturais como abertura comercial e a abertura para investimentos estrangeiros em bolsas tornaram o mercado brasileiro mais atraente internacionalmente.

Como consequência, o cenário foi de crescimento tanto do valor das ações quanto dos volumes negociados em bolsa. A capitalização bursátil versus PIB saiu de uma média de 8% nos anos 80, para atingir até 33,5% em 1994, e a média ficar em 26,3% entre 1993 e 1998. Já o volume transacionado versus PIB, que era de 2,7% entre 1980 e 1989, cresceu para um valor médio de 16,7% entre 1993 e 1998. Os dados constam no artigo “Ascensão e declínio do mercado de capitais no Brasil - a experiência dos anos 90, publicado pelo professor da FGV EAESP, Antonio Gledson de Carvalho.

O índice preço-lucro da Bovespa registrou forte crescimento, saindo de 3,6, em 1991, para 34 em 1996. Como reflexo das crises asiática, russa e brasileira, caiu para 15,2, em 1998, mas, mesmo com o recuo, ficou bem acima do registrado no início da década. Já o volume de emissões de ações partiu de uma média anual de US$ 564,7 milhões no período 1980-89 para alcançar um valor médio de US$ 1,89 bilhões entre 93 e 98.

Todo este crescimento do mercado, entretanto, era marcado por fragilidades e o final da década de 1990 se caracterizou pela queda dos índices de performance do mercado de capitais. O motivo? As crises cambiais na Ásia, Rússia e Brasil que levaram a um longo período de taxas de juros reais extremamente altas, o que desestimulou o investimento em ativos de renda variável. Além disso, a necessidade de ajuste fiscal determinou um aumento da CPMF que, por sua vez, também prejudicou o desempenho do mercado de capitais.

Em março de 1998, mesmo mês em que a Revista RI estreava, a taxa Selic havia sido estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), criado em junho de 1996, em 28% ao ano. O fantasma da Crise Russa que castigou os países em desenvolvimento em agosto de 1998 e mais a frente a própria Crise Brasileira, que culminaria com a desvalorização do Real em janeiro de 1999, demonstraram as fragilidades e decretaram o fim da pujança do mercado na década de 90. Para se ter uma ideia, a entrada líquida de capitais partiu de US$ 386 milhões em 1991 para alcançar uma média anual de US$ 3,3 bilhões entre 1993 e 1996. O saldo, no entanto, tornou-se negativo em 1998 (US$ 2,4 bilhões), como reflexo da ameaça de crise cambial que se confirmou no início de 1999.

Lançar uma publicação focada em um mercado que tinha tão poucos investidores e que estava bem longe de ser priorizado como alavanca do crescimento econômico parecia loucura na época. O desafio era tão grande que a primeira edição da revista tinha apenas 16 páginas e havia o receio de que não se tivesse mais assunto a partir da quinta ou sexta edição.

Longe de se curvarem ao cenário econômico complexo que atingia o mercado de capitais brasileiro, os criadores da Revista RI - Ronnie Nogueira, Ronaldo Nogueira e William F. Mahoney, tinham mais que uma ideia, mas sim um ideal: era necessário conscientizar o mercado de capitais brasileiro sobre a importância da atividade e do profissional de RI, difundindo as melhores práticas de Relações com Investidores no Brasil..

O caminho a trilhar era árduo. A profissão RI nem existia até 1997, quando foi criado o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores). Na época existiam 599 companhias listadas em bolsa e, na maioria delas, era comum o diretor financeiro também assumir a então função de DRM (Diretor de Relações com o Mercado). Foi somente em 2015, que a profissão de Relações com Investidores foi reconhecida pelo Ministério do Trabalho na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

Como um dos idealizadores e fundadores do IBRI, Ronaldo Nogueira, foi um defensor da atividade e de sua atuação estratégica. “Se um vendedor ou, até mesmo, um porteiro aplicarem a visão de RI em sua atividade, irão se destacar dos demais. É um diferencial”, afirmava. Para ele, as empresas brasileiras precisam sempre estar sendo educadas para a área de RI, que ainda não era vista como uma atividade estratégica, criadora de valor, restringindo-se, algumas vezes, a serviços operacionais como: preparação de relatórios, prestação de contas a CVM, criação de sites, reuniões com analistas entre outras. Tais atividades são necessárias, porém não suficientes para um bom trabalho de Relações com Investidores, cuja principal função é, ou, pelo menos deveria ser, a de criar valor para a companhia.

Se hoje a atividade ainda enfrenta desafios, no final da década de 1990, as pedras eram ainda maiores e o RI estava longe de ser visto como peça estratégica nas companhias. “Naquela época, os diretores financeiros acumulavam ‘em tese’ essa função. Não havia de fato profissionais dedicados ao relacionamento com os investidores. Foi então que o IBRI foi criado em junho de 1997 e a Revista RI nasceu nove meses depois (março de 1998), de forma independente, com o objetivo de disseminar essas ideias”, lembra o Publisher e editor da Revista RI, Ronnie Nogueira.

As primeiras edições da publicação buscavam trazer para a pauta discussões técnicas com o objetivo de disseminar as melhores práticas e, por seu teor, a RI já nasceu com o apoio de importantes autoridades do mercado. “É uma publicação profissional, técnica, que deverá ajudar na divulgação do importante trabalho da atividade de Relações com o Mercado", declarou na RI no 2 o então presidente da Comissão de Valores Mobiliários, Francisco da Costa e Silva. Os editores também foram parabenizados pelo então presidente da BM&F – Bolsa de Mercadorias & Futuro, Manoel Felix Cintra Neto que declarou: “a Revista RI”, deverá continuar fornecendo importantes subsídios para as discussões e o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro”.

O advogado Luiz Leonardo Cantidiano, que viria a se tornar presidente da CVM, declarou nesta mesma edição, de abril de 1998, que: "A iniciativa da IMF Editora de lançar uma revista especializada certamente contribuirá, de forma decisiva, para um melhor entendimento da função das Relações com o Mercado no relevante processo de divulgação das informações referentes às companhias abertas”. Como bem ressaltou William Mahoney, em entrevista à RI: “Melhor informação leva o investidor a conhecer melhor a companhia, o que leva, necessariamente, a maiores valorizações do papel (nos mercados interno e externo), o que atrai maior número de parceiros, permitindo, portanto, que a companhia possa captar maior volume de recursos no mercado, com o que estaria habilitada a desenvolver".

As palavras de Cintra Neto e Cantidiano não poderiam ser mais visionárias. Ao longo dos anos, a Revista RI foi trazendo ao debate assuntos fundamentais que hoje sedimentam o mercado de capitais brasileiro e a falta de temas não foi, nem de longe, um problema. Ao contrário: o número de páginas cresceu, os temas foram progressivamente aumentando e diversificando, entidades aderiram a parcerias com a revista que se tornou a publicação do mercado e não somente do RI. “Abrimos espaço para que mais entidades pudessem usar o canal e promover o debate sobre temas importantes que fossem de interesse do desenvolvimento do mercado”, destaca Ronnie Nogueira.

Temas como a necessidade de aprimorar a Governança Corporativa, o papel dos conselheiros de administração e o debate sobre os motivos que levam ao comportamento errático do mercado foram surgindo dentro das páginas da publicação logo nos primeiros números. A visão era de ser preciso deixar de culpar apenas os fatores macroeconômicos como motivo para a falta de desenvolvimento do mercado de capitais e olhar também para os fatores microeconômicos, verificar suas próprias falhas e atuar de forma paralela para atrair investidores e novos players.

Por muito tempo, escutamos que o mercado brasileiro não se desenvolvia por conta dos juros altos. Sim, esta é uma verdade absoluta. Mas questionamos se estávamos fazendo a nossa parte. As companhias abertas tinham uma política de disclosure aos acionistas? O estágio de governança em que se encontravam realmente mitigava os riscos aos investidores? As expectativas eram administradas corretamente? Como estruturar uma área de RI para atender o mercado?” Estas eram algumas das muitas perguntas levantadas nas capas da revista com o objetivo de levar os agentes do mercado a uma autocrítica, conta Ronnie Nogueira.

Logo nos primeiros meses de vida, importantes personalidades, como o então presidente da New York Stock Exchange, Richard A. Grasso e o da Nacional Association of Investors Corporation (NAIC), Thomas O´Hara , foram entrevistados. Cases de excelência das Relações com Investidores internacionais, como da GE, Tiffany & Co e Playboy foram narrados como exemplos a serem seguidos. E, entre as empresas brasileiras, se destacavam Gerdau, Vale e Embraer.

Centro do debate
O início dos anos 2000 foi desafiador para o mercado de capitais. O ciclo positivo da década de 90 foi seguido por anos e anos de retração. Para se ter uma ideia, o volume negociado após atingir US$ 191 bilhões em 1997, recuara para US$ 101 bilhões em 2000 e US$ 65 bilhões em 2001. As entidades buscavam soluções para estancar a contração da Bolsa e várias iniciativas foram lançadas, com a Revista RI no centro do debate de novas idéias e propostas.

Uma das mais importantes iniciativas da época foi a criação, em 2000, do Novo Mercado, segmento especial de listagem de ações de companhias que se comprometem voluntariamente a adotar as boas práticas de Governança Corporativa. Motivou a criação do Novo Mercado, a visão de que a fragilidade do Mercado de Capitais brasileiro estava, em parte, relacionada à falta de proteção aos acionistas minoritários, tema que permeou diversas edições da revista. A percepção era de que a valorização e a liquidez das ações de um mercado são influenciadas positivamente pelo grau de segurança que os direitos concedidos aos acionistas oferecem e pela qualidade das informações prestadas pelas empresas.

A pedido da então Bovespa, uma equipe de economistas (da qual fiz parte) elaborou um diagnóstico alternativo para o mercado de capitais. Este diagnóstico, inspirado em estudos internacionais recentes, apontava no baixo padrão de proteção a investidores minoritários o principal entrave ao desenvolvimento do mercado: não existe mercado de capitais desenvolvido quando as práticas de governança permitem a expropriação generalizada dos acionistas minoritários”, escreveu Antonio Gledson de Carvalho na edição da Revista RI no 61.

Ainda no final do ano de 2001, houve a promulgação da Lei nº 10.303, que alterou disposições da Lei das Sociedades por Ações, assim como a reforma da lei nº 6.385/76, através da qual foi aprovada a reestruturação da CVM, assegurando à autarquia incumbida de regular o mercado e melhorar as condições para exercício de suas funções.

A crise vivida pelo mercado financeiro levou à Ação Cívica pelo Desenvolvimento do Mercado de Capitais, liderada pela Bovespa. Um dos maiores problemas enfrentados pelo mercado na época era a cobrança da CPMF nas operações, que prejudicava e muito o ganho dos investidores e a atratividade do mercado, o que provocou uma greve geral da Bolsa. No auge da crise, o então presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho, pediu a ajuda do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, e levou um caminhão de som à porta da Bolsa. Após a greve, durante 10 meses, Magliano visitou deputados e senadores em Brasília até convencê-los a derrubar a CPMF na venda de ações. O imposto acabou caindo em junho de 2002.

Foi também em 2002 que 45 entidades de mercado lançaram juntas o “Plano Diretor para o Mercado de Capitais”. Composto por 50 diretrizes, segmentadas em iniciativas macroeconômicas e microeconômicas, o plano tinha como objetivo demonstrar a importância do mercado e quais iniciativas a serem tomadas para que ele se desenvolvesse. Do lado governamental, encontravam-se questões como a redução do déficit fiscal, controle da inflação. Do lado privado, foi identificada a necessidade de ações como a educação do investidor, o que resultou nas iniciativas da Bovespa e na criação do Instituto Nacional do Investidor (INI). Quatro anos depois do Plano Diretor do Mercado de Capitais ser anunciado ao público, cerca de 80% das ações específicas previstas já haviam sido concretizadas.

Em todo este período, a Revista RI andou ao lado do mercado, trazendo à tona discussões como a certificação do analista, Lei Sarbanes-Oxley, uso de tecnologia como importante ferramenta para o desenvolvimento dos programas de RI, período de silêncio, uso do Ebtida como indicador para a gestão financeira, adequação dos resultados financeiros às normas internacionais de princípios contábeis - IFRS (International Financial Reporting Standards), entre tantos outros importantes temas.

Pessoas físicas na Bolsa
Foi ainda neste mesmo período que a Revista RI apoiou movimento de popularização que se iniciava no mercado acionário. Raymundo Magliano Fillho, junto com o programa “Bovespa Vai até Você”, foi atrás do pequeno investidor em praias, shoppings, clubes, universidades, teatros e portas de fábricas, fazer propaganda do mercado de ações. “Ronnie Nogueira trava uma grande batalha pelo Mercado de Capitais e a Revista RI contribui muito com a educação financeira. É de primeira qualidade, muito lida pelos participantes do mercado, com excelentes artigos, se firma como importante publicação para o setor”, declarou o ex-presidente da Bovespa no aniversário de 20 anos da Revista RI, em 2018.

O resultado da melhora da economia, aprimoramento da governança, ações do Plano Diretor e programas de popularização foi o reaquecimento do mercado a partir de 2003. Houve um crescimento expressivo do número de investidores e da quantidade de IPOs (ofertas iniciais de ações). Durante o período de 1996 a 2003 ocorreram apenas quatro IPOs, ao passo que entre 2003 e 2011 foram realizadas mais de 100 ofertas de ações. O número de investidores pessoas físicas passou de 84 mil, em 2001, para 570 mil em 2009.

O legado deixado pelo ex-presidente da Bovespa é enorme. O número de pessoas físicas que investem no mercado supera 6 milhões. A jornada de Magliano como um defensor da popularização do mercado foi acompanhada pela revista que sempre ouviu suas ideias e as publicou com destaque.

Em entrevista à Revista RI em fevereiro de 2019, Magliano lembrou como tudo começou: “Naquela época, verificamos que tínhamos um número muito pequeno de investidores em bolsa e a minha visão de democratizar o mercado está baseada no filósofo Norberto Bobbio. Ele defendia que, para democratizar as coisas, é preciso três requisitos: Visibilidade, Acesso e Transparência. A bolsa não era conhecida, não tinha transparência nenhuma e ficava lá quieta no prédio dela. Quanto à questão da visibilidade, a perspectiva de Bobbio é diferente. Ele observa a distância entre o governante e o governado. Então, nesse conceito, eu pensei: estou aqui no décimo primeiro andar da Bolsa e os cidadãos estão na rua. Era preciso chegar junto a eles, mostrar o que é o mercado de capitais para tentar motivá-los a aprender a investir. Já com relação ao acesso, a bolsa era altamente elitista e só trabalhava geralmente com pessoas de muito dinheiro. Assim, o que nós gostaríamos de fazer era transformá-la democraticamente. Desta forma, tivemos contatos com sindicatos e colocamos nossos escritórios dentro destas instituições, mas não para vender ações: era única e exclusivamente para apresentar o mercado e fazer com que a pessoa se interessasse pelo tema da educação financeira”, contou.

Outro entusiasta da educação financeira e que deixou importante legado no mercado foi o próprio idealizador da Revista RI, Ronaldo Augusto da Frota Nogueira, falecido em outubro de 2017. A edição 216, que data de novembro de 2017, trata de toda a trajetória do “apóstolo do mercado”, um dos responsáveis por sedimentar as bases do mercado de capitais como ele é hoje. Sempre que falava sobre os entraves ao crescimento do mercado e sua popularização, Nogueira citava uma palavra: Educação. “Não se criou a cultura de investimento. Desde pequeno nossos pais nos ensinam a fazer as coisas. A gente aprende tudo. Os hábitos são criados por programas educacionais, mas não foi criado o hábito de investir na bolsa. Ninguém ensinou que comprar ações pode ser um bom negócio”, declarou.

Na época em que ele falou à revista (julho de 2015) a bolsa contava com cerca de 100 mil investidores. Apesar de hoje termos mais de 6 milhões de pessoas físicas investindo em ações, a educação financeira no Brasil ainda é o calcanhar de Aquiles. Ao ser perguntado sobre o mundo ideal, Nogueira explicou: “Acredito que em termos de legislação, estímulos para abrir o capital e tudo mais já existe o suficiente. Nós temos agora é que criar estímulos para que as pessoas participem do mercado e, para isso, é preciso educá-las e criar condições para que participem efetivamente. As pessoas precisam saber disso, assim como as corretoras precisam permitir a participação de um maior número de brasileiros investindo. Não falo dos 200 milhões, mas um salto de 100 mil para um milhão já representa dez vezes mais. Hoje, são 28 milhões de brasileiros que pagam imposto de renda, e desses só 100 mil estão na bolsa. É necessário um processo de educação com a participação das corretoras, da Bolsa, da CVM etc. É preciso entender que qualquer um pode ser investidor e não podemos limitar o acesso a quem tem mais de R$ 300 mil. A educação através dos clubes de investimentos é o ideal. Estimular todos a participarem das reuniões, ensinar a poupar com o que puder. As pessoas vão ficando conscientes. Uns aprendem mais rápido outros demoram, mas vão se movimentar. Ao mesmo tempo as corretoras passarão a se acostumar a atender o pequeno investidor e, certamente, terão mais negócios”, afirmou na época, em 2015.

Da boa cidadania ao ESG
Como disseminadora de boas práticas e vanguardista, a Revista RI antecipou inúmeras discussões sendo importante válvula propulsora de questões que eram tendência na época e hoje são práticas comuns. A agenda ESG, então chamada de Responsabilidade Social Corporativa, sempre foi, desde as primeiras edições, um tema que permeou matérias e artigos da publicação. Em artigo na edição 75 (Maio 2004), intitulado: “A cidadania aumenta o valor do acionista”, William F. Mahoney, definiu, em outras palavras o que hoje chamamos de ESG. “Nesse contexto, boa cidadania significa defender e adotar práticas que promovam a excelência do meio ambiente, da saúde e da segurança, e a responsabilidade corporativa”.

Roberto Sousa Gonzalez, especialista em governança e sustentabilidade, contribuiu ao longo de muitos anos como colunista da Revista RI, trazendo temas como a comunicação nas corporações, os impactos da boa governança e chegou a ser capa da edição 91 (Setembro 2005), quando foi laureado com o Prêmio APIMEC 2004 - Profissional de Investimentos do Ano. Mas foi um artigo visionário escrito para a RI no 95 (Janeiro 2006) que é relembrado até hoje. “As empresas estão preparadas para uma possível pandemia?”, questionava o título. E as reflexões foram assertivas: “O impacto na economia poderá ser enorme, afinal, os cidadãos procurarão evitar aglomerações. Sem contar os próprios ambientes de trabalho, como, por exemplo, os espaços que possuem circulação do mesmo ar”.

Na capa da edição de setembro de 2005, a Revista RI destacou que os benefícios de ser socialmente responsável são de longo prazo, mas as medidas que envolvem a sustentabilidade das empresas já haviam ganhado importância. “A busca pela melhor interação entre o meio ambiente, a sociedade e as companhias abertas não é apenas mais uma moda do mercado financeiro, tornou-se uma necessidade”, cita a matéria.

A edição de número 100 da Revista, de junho de 2006, teve como tema central a Sustentabilidade na visão de 15 diferentes especialistas: executivos de RI, analistas, consultores, profissionais de investimentos e investidores. A matéria destacava que, na época o conhecimento sobre como funcionava o círculo virtuoso proporcionado por tais práticas ainda era limitado, pois são ativos intangíveis, tornando ainda difícil a divulgação e mensuração pelos modelos atuais. “Mesmo neste cenário, é importante destacar que incorrerão em erro grave, analistas e investidores que não considerarem as práticas de Responsabilidade Social Corporativa como aspecto essencial da relação risco versus retorno”, afirmava. Agora o que se alertava naquela época, se tornou realidade.

Vanguarda
Como uma vitrine do mercado, a preocupação com as novas tecnologias e a comunicação com os investidores permeou as páginas da Revista RI durante toda sua trajetória até aqui. O tema foi capa pela primeira vez em setembro de 1998 (edição no. 07) e, claro, devido à sua importância foi revisitado ao longo das últimas duas décadas e meia.

Em outubro de 2004, foi apresentada uma pesquisa que demonstrava que a Internet era o meio mais eficaz de comunicação para apenas 58,3% dos entrevistados e o artigo estimulava as áreas de RI a investirem em seus websites. Poucos anos depois a presença virtual se tornou obrigatória e já não basta mais ter somente um site de RI, mas as companhias abertas também passaram a fornecer informações em redes sociais e precisam buscar constantemente monitorar sua reputação nas redes sociais. O crescimento do número de investidores, que foi acompanhado ao longo dos últimos 25 anos pela revista exige cada vez mais dos profissionais de Relações com Investidores.

Hoje temos uma base de 930 mil acionistas, 1 em cada 5 investidores pessoa física investem em Itaúsa e precisamos ser ágeis e assertivos. Criamos uma área de comunicação, que tem como missão promover uma comunicação didática, leve, objetiva e profissional. Ao longo do ano de 2022, conquistamos crescimento em engajamento em todos os canais, YouTube, Instagram e LinkedIn, demonstrando assertividade no conteúdo e nos formatos. Alcançamos, nestes meios, um público total de 24 milhões de pessoas, com uma taxa de engajamento de 31% e aumento de 79% no número de seguidores de janeiro a dezembro”, declarou Alfredo Setubal, diretor presidente e de RI da Itaúsa na edição da RI de fevereiro de 2023.

Outro assunto que chama a atenção é a matéria sobre Second Life, que foi destaque de capa em fevereiro de 2008 (RI no. 119). A matéria continha uma pergunta que hoje está mais atual que nunca: Será que os profissionais de RI vão assumir uma identidade virtual, criando avatares e começando a desempenhar suas funções de relações com investidores também no mundo virtual, ou isso é science fiction? O Metaverso hoje é mais que uma realidade e exige esta reflexão.

Em agosto de 2019, a capa sobre “Transformação Digital” mostrou a realidade que as empresas de todos os portes vivem atualmente e o papel do profissional de RI durante todo este novo mundo virtual que exige uma mudança enorme das organizações. A Revista RI permanentemente retoma o debate sobre a tecnologia e a comunicação com os investidores e o tema certamente seguirá sendo constantemente revisitado nos próximos anos com novas disrupções acontecendo em um curto período de tempo.

O futuro
Ao longo dos últimos 25 anos, a Revista RI acompanhou o mercado de capitais em seus altos e baixos. Os ciclos de retomada e arrefecimento dos IPOs, os escândalos financeiros, as análises de especialistas sobre os problemas e desafios vivenciados, permearam o conteúdo da revista durante estas duas décadas e meia. “Promover a ampla disseminação de informações de qualidade que possibilitassem aos investidores e analistas todas as condições para a avaliação do desempenho atual e prospectivo das empresas, este foi o nosso objetivo quando eu e meu pai - Ronaldo Augusto da Frota Nogueira - decidimos lançar a Revista RI”, lembra o fundador, publisher e editor da Revista RI, Ronnie Nogueira.

O objetivo foi, e seguirá sendo, cumprido e a Revista RI, como disseminadora do desenvolvimento das melhores práticas de Relações com Investidores no Brasil se consolida como a principal e mais longeva publicação da história do mercado de capitais brasileiro. Como publicação visionária e disruptiva, a RI segue debatendo hoje os temas que permearão o mercado de capitais amanhã. E que venham os próximos 25 anos...

Depoimentos sobre a Revista RI

"A Revista RI tem muita relevância e credibilidade dentre os veículos que cobrem o mercado de capitais. Sempre trazendo matérias e artigos aprofundados e de muita qualidade, a publicação soube construir seu caminho e pavimentar uma trajetória irretocável, de muito respeito, que começou com o querido e pioneiro Ronaldo Nogueira. Parabenizo toda a equipe pelos 25 anos da revista, que é referência absoluta para os profissionais de RI de todo o país.” - Alfredo Egydio Setubal, presidente da Itaúsa

“Eu vi a RI nascer ainda no embrião com meu grande amigo Ronaldo Nogueira, de saudosa memória. Também vi a continuidade de sua obra por seu filho Ronnie, ao ponto de se tornar leitura obrigatória para quem pretende ter visão correta do mercado de capitais e seus intrincados meandros. Parabéns pelos 25 anos de vida e pelos próximos 25...!” - Álvaro Bandeira, economista

“25 anos de história e de capas históricas! A história das Relações com Investidores é narrada capítulo a capítulo por meio das capas da Revista RI, a mais longeva do mercado de capitais brasileiro. Aproveito para parabenizar importantes entusiastas do mercado financeiro pelos textos incríveis publicados, assim como as Ilustres personalidades que já foram entrevistadas pela Revista RI. Reportagens premiadas, abordando as discussões mais relevantes de cada momento do Brasil e do mundo, traduzem as infinitas possibilidades do jornalismo dedicado a economia e finanças. Cada edição é aguardada ansiosamente, sendo leitura obrigatória dos profissionais de RI e de todos aqueles que se dedicam a desenvolver o nosso mercado de capitais. A Revista RI se reinventa e se renova a cada edição. Grande orgulho de fazer parte dessa história. Vida longa para a Revista RI!” - André Vasconcellos, CFO e DRI da Rio Securitização e Diretor-Adjunto RJ do IBRI

“Em 25 anos de existência, a Revista RI acompanhou de perto todo o desenvolvimento e evolução que o mercado de capitais brasileiro teve neste quarto de século. Vimos um grande avanço em diversas áreas, como a ampliação do acesso de empresas e investidores ao mercado, especialmente para as pessoas físicas, maior diversificação de produtos e serviços, aumento de volumes e liquidez, fortalecimento de quesitos de governança e transparência, além de maior foco na geração de valor sustentável - mas o mercado de capitais brasileiro ainda tem um potencial enorme de crescimento e desenvolvimento. A longevidade da publicação, por si só, já demonstra sua importância não apenas para os profissionais da área de Relações com Investidores, mas para todo o ecossistema e comunidade de investimentos, disseminando informação de qualidade, boas práticas e uma diversidade de temas relevantes. Parabéns à Revista RI por esse importante marco e que venham os próximos 25 anos, com ainda mais contribuições para o relacionamento entre empresas e investidores e a evolução do nosso mercado.” - André Veiga Milanez, diretor financeiro e de RI da B3

“Em seus 25 anos de história, a RI não somente testemunhou as profundas transformações que aconteceram no Mercado de Capitais e Investimentos no Brasil mas, sobretudo, atuando de forma ativa em todas as discussões de relevância para o desenvolvimento do mercado, trazendo a seus leitores, de forma isenta e consistente, opiniões de especialistas e líderes em torno dos mais diversos temas, essenciais para a construção de um relacionamento saudável entre os diversos stakeholders, sempre pautada na ética e transparência, pilares fundamentais quando se propõe a informar e educar. Parabéns, RI! - Caca Takahashi, chairman da BlackRock no Brasil

“Venho acompanhando há muitos anos a contribuição da Revista RI para um ambiente mais democrático, ético e pujante no mercado de capitais, envolvendo todo um ecossistema que vai muito além do financeiro. A Revista, sempre na fronteira, aposta como eu que um “ESG de verdade” veio para ficar. Tivemos o prazer de trabalhar juntos no Rio Investors Day em 2011 e 2012 e desde então contribuo como Conselheira voluntária da Revista, buscando aproximar o mercado de capitais para causas socioambientais.” - Eduarda La Rocque, economista

“Parabéns Revista RI, 25 anos rumo aos 50! Em 2002, comecei a pesquisar opiniões de analistas e investidores sobre a importância de variáveis econômicas, sociais, ambientais e de governança corporativa nas decisões de investimentos. Ronnie abriu as portas para a apresentação da pesquisa. A Revista RI foi a primeira revista especializada em mercado de capitais que tratou do tema Sustentabilidade acreditando em sua importância. A Revista RI está sempre antenada com as questões de futuro do mercado de capitais. Como presidente do Conselho de Administração da Apimec Brasil só temos a agradecer pelo espaço dado para a instituição. Continue assim com a marca do pioneirismo.” - Eduardo Werneck, presidente do Conselho de Administração da Apimec Brasil

“Tenho acompanhado de perto a bela e longeva trajetória da Revista RI, que admiro muito. Tenho muito orgulho por ter participado de diversas matérias ao longo da minha carreira profissional nesses 25 anos. Sempre nos provocando com temas de fronteira, como foi o caso do hoje tão falado ESG, que teve uma edição totalmente dedicada ao tema já em 2002. A Revista RI dá espaço às diversas partes interessadas nesse mercado para debaterem com profundidade temas sempre atuais e relevantes, com foco especial nas boas práticas de governança corporativa e relações com investidores. Que venham as próximas décadas sempre com a RI nos provocando e mantendo informados!” - Eliane Lustosa, economista e conselheira de Administração de empresas e entidades

“Em 1998, quando a Revista RI foi lançada, o mercado de capitais ainda vivia um ambiente dominado quase que exclusivamente pelo foco das empresas na geração de resultados, a despeito de seus stakeholders. As informações prestadas pelas companhias abertas à comunidade investidora eram quase que exclusivamente financeiras e com pouco detalhamento. Neste período, contudo, muitas empresas evoluíram em suas visões e passaram não só a ser geridas levando os stakeholders em consideração, mas também serem transparentes além dos números. A Revista RI tem, ao longo de sua trajetória, definitivamente contribuiu para a qualificação deste debate, trazendo tópicos para reflexão e orientações de boas práticas na comunicação e transparência.” - Fábio Alperowitch, diretor da Fama Investimentos

"A história da Revista RI se confunde com a própria história do mercado de capitais no Brasil. Além do protagonismo e qualidade editorial que são marcas da revista, muitas das pautas ao longo de todos esses anos se colocaram como verdadeiros pontos de partida para o debate público. Desejo vida longa à Revista, de modo que continue influenciando a opinião pública, sobretudo diante de tantas transformações que já se materializam no mundo." - Fábio Coelho, presidente da Amec

“A Revista RI é referência no mercado de capitais desde seu lançamento. A publicação nos seus 25 anos tem registrado tendências e temas do cotidiano do profissional de Relações com Investidores, matérias sobre as mudanças regulatórias e incentivado as melhores práticas. Juntos, a Revista RI e o IBRI uniram esforços para colaborar na construção de um mercado mais transparente e equânime. Merece destaque que a Revista incorporou visões de outras entidades de mercado, resultando em uma revista de todo o mercado de capitais brasileiro. Parabenizo todos os envolvidos para o crescente sucesso da Revista RI!” - Geraldo Soares, superintendente de RI do Itaú Unibanco e presidente do Conselho do IBRI

“É com grande satisfação que parabenizo a Revista RI pelo seus 25 anos. Desde seu surgimento, a revista tem sido uma referência para investidores e demais profissionais, fornecendo informações precisas e atualizadas sobre o mercado de capitais. Seu compromisso com a qualidade editorial e a imparcialidade na cobertura dos assuntos do mercado financeiro é admirável, e tenho certeza de que continuará a desempenhar um papel importante no fornecimento de informações relevantes e úteis para seus leitores. Parabéns e votos de muito sucesso nos anos vindouros!” - Heloisa Bedicks, conselheira Independente

“Parabenizo a Revista RI pelos 25 anos. A história da publicação e do IBRI - Instituto Brasileiro de Relações com Investidores se complementam e juntos temos conseguido proporcionar atualização para o profissional de RI, interação entre os agentes do mercado de capitais, informação de qualidade e troca de experiências. Parabéns a todos os envolvidos no projeto da Revista RI. Desejo vida longa à publicação!” - Jean Leroy, diretor-presidente do IBRI

“A existência de um mercado de capitais forte passa pelo estímulo ao fluxo adequado da informação entre, de um lado, emissores e, de outro lado, investidores e mercado em geral. Parabéns aos veículos de comunicação e mídia que, por muitas vezes, são fontes primárias de disseminação de conhecimento. Neste sentido, eu parabenizo os 25 anos de existência da Revista RI. Com uma postura proativa, didática e educativa, a RI tem cumprido o seu papel de forma democrática e respeitando a diversidade de opiniões e pontos de vista. Parabéns ao Ronnie Nogueira e à toda a equipe da RI. Vida longa à revista! E que sigamos dispostos a garantir que o mercado de capitais seja um ambiente cada vez mais justo, democrático, inclusivo e com oportunidades para todos.” - João Pedro Nascimento, presidente da CVM

“Há 25 anos venho acompanhando a extraordinária trajetória da Revista RI. Nesse meio tempo, em julho de 2012, recebi com felicidade o convite de Ronnie Nogueira para integrar o Conselho Editorial da admirada Revista RI. Em maio de 2013, estreei uma coluna dedicada à Educação Financeira e nesta edição chego ao octogésimo sétimo artigo desta série. Ser membro do Conselho Editorial e colunista de uma das publicações mais importantes do mercado editorial brasileiro é motivo de grande orgulho para mim.” - Jurandir Macedo, professor - UFSC

“Desde sua criação, a Revista RI tem sido importante canal de comunicação entre profissionais de RI e analistas e demais profissionais de investimento. É de se ressaltar que os temas tratados têm sido inovadores, contribuindo para o aprimoramento dos programas de Relações com Investidores e do marco regulatório do mercado de capitais.” - Lucy Sousa, presidente da Apimec Nacional

“Acompanho o importante trabalho da Revista RI ao longo desses 25 anos. A cobertura e a reflexão sobre temas relevantes do mercado financeiro sempre estiverem na pauta da revista e são cada vez mais importantes no atual cenário de comunicação que vivemos. Parabenizo Ronnie Nogueira pelo afinco pela notícia de qualidade e de credibilidade na imprensa brasileira.” - Raymundo Magliano Neto, co-fundador da Ateha Climate Hub

"O mercado de capitais brasileiro passou por uma verdadeira revolução ao longo das últimas décadas, com um aumento substancial da sua capacidade de alavancar a economia brasileira, sofisticando-se em produtos e governança e democratizando o acesso a fontes de capital e a alternativas de investimentos. A Revista RI não foi somente testemunha desta revolução. Ela não apenas relatou a revolução, mas liderou discussões fundamentais para que esta revolução acontecesse." - Ricardo Amorim, Economista, CEO da Ricam Consultoria

“No final dos anos 1990, o mercado de capitais brasileiro estava iniciando uma ebulição, afinal pós-estabilidade do plano real, passou a ser uma boa forma de investimento, inclusive para Pessoa Físicas, as ações das companhias brasileiras, e neste momento nasce nas mãos de dois ícones no nosso mercado Ronaldo e seu filho Ronnie Nogueira a Revista RI, pulsante e sempre marcante neste seus 25 anos no mercado. Sempre atenda às tendências como o que hoje se denomina ESG, a RI já no início do século XXI abordava este assunto com a convicção da relevância para as companhias levarem em consideração o ESG em sua estratégia e operação. Parabéns, Revista RI pelas bodas de prata, e rumo a bodas de ouro!” - Roberto Gonzalez, especialista em Sustentabilidade e Governança Corporativa

“É com justificável prazer que me associo àqueles que celebram os 25 anos da RI. Creio que todos reconhecem as dificuldades que a revista teve que ultrapassar, consolidando sua posição no segmento especializado do mercado de capitais. Isso se deve basicamente ao esforço de Ronnie Nogueira e sua equipe que venceram as dificuldades, que não foram poucas, para as suas bodas de prata. A palavra que melhor expressa essa conquista é resiliência, e não desistir de sua missão empresarial cuja linha se mantem até hoje. O crescente número de anunciantes é o melhor reconhecimento do espaço conquistado pela RI que está de parabéns.” - Roberto Teixeira da Costa, economista, primeiro presidente da CVM

“Ao longo de várias décadas de atuação no mercado de capitais, no Brasil e no exterior, exerci posições executivas, fui professor e palestrante, escrevi artigos, auferi conhecimentos valiosos e, especialmente, conheci pessoas marcantes, tanto em seu desempenho profissional quanto no tocante a seus anseios, alguns diriam, seus sonhos, e a obra resultante de sua concretização. Ronaldo Nogueira foi um dos mais significativos e, dentre suas diversas realizações, sempre empenhado em inserir nosso Mercado de Capitais na modernidade, empolgar e atrair participantes jovens e pioneiros, independentes das então tradicionais estruturas familiares, e divulgar incansavelmente oportunidades e obstáculos, desafios e recompensas, dúvidas e esclarecimentos. Neste percurso, há 25 anos, Ronaldo lançou em parceria com seu filho Ronnie Nogueira a Revista RI, publicação destinada a registrar, através de autores de formação, experiência e opinião diversificada, quão imprescindível e quão fértil na geração de valor e conhecimentos vem a ser o Mercado de Capitais para o Brasil. Fácil nunca foi e, com frequência, a resposta por parte das fontes dos necessários recursos financeiros não foi grata tão pouco encorajadora. Mas, isso jamais freou seus ímpetos nem amesquinhou seus propósitos. E, a esta integridade de princípios e objetivos viram-se atraídos e associaram-se as mais destacadas personalidades do Mercado e da Academia bem como de entidades de respeitada representatividade, do Brasil e do exterior, que na Revista RI encontraram o ambiente idôneo para suas expressões. A Revista RI enriquece nosso Mercado e honra a todos nós que nele atuamos e nele identificamos ínclita geração de valores financeiros e comportamentais.” - Ruy Flaks Schneider, conselheiro de Administração

"Completar 25 anos no mercado editorial segmentado, tendo como foco um público qualificado e exigente, é um marco que deve ser comemorado. A Revista RI chegou até aqui porque prima pelo bom jornalismo, pioneirismo, variedade de conteúdo e articulistas de renome. A Revista RI chegou até aqui porque é relevante e faz a diferença. Que venham muitos e muitos marcos adiante! Parabéns, Ronnie Nogueira e time da RI!” - Sonia Consiglio, especialista em sustentabilidade, conselheira de administração e SDG Pioneer pelo Pacto Global da ONU.


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